Instabilidade persiste nesta sexta-feira no RS, com abafamento e risco de temporais
A chuva deve atingir a maioria das regiões, porém de forma irregular, segundo a MetSul Meteorologia
O Rio Grande do Sul segue sob a influência de uma massa de ar quente e úmido de origem tropical, associada a um rio atmosférico, que atua pelo sexto dia consecutivo sobre o Estado e mantém o tempo instável.
Nesta última sexta-feira do ano, o sol aparece entre nuvens, mas há previsão de chuva na maior parte das cidades gaúchas, conforme a MetSul Meteorologia.
Em alguns pontos, a nebulosidade predomina ao longo do dia. A chuva atinge a maioria das regiões, porém de forma irregular, com grande variação nos volumes acumulados.
De maneira isolada, as precipitações podem ser fortes a intensas, com risco de temporais. O calor segue presente, acompanhado de muito abafamento, em razão da elevada umidade do ar.
Em Porto Alegre, as temperaturas ficam entre 23°C e 31°C. Em Uruguaiana, os termômetros marcam entre 23°C e 33°C.
Instabilidade segue ao longo da próxima semana
A MetSul destaca que o sistema tem origem em áreas do Nordeste da Argentina, especialmente na província de Corrientes, onde os volumes acumulados já variam entre 400 mm e 500 mm.
A instabilidade deve persistir ao longo da próxima semana, principalmente na Metade Norte do Rio Grande do Sul.
Com isso, permanece o risco de chuva localmente forte a muito intensa, com altos volumes em curtos períodos, favorecendo alagamentos, enxurradas e inundações repentinas.
Diante do volume já registrado e do que ainda está previsto, há preocupação com a elevação do nível de alguns rios com nascentes no Norte, Centro e Noroeste do Estado. O rio Jacuí, por exemplo, apresentava rápida elevação e já estava em nível alto próximo às nascentes.
Estragos em cidades do RS
A Defesa Civil estadual informou que sete municípios do Rio Grande do Sul registraram danos entre quarta e esta quinta-feira, dias 24 e 25 de dezembro.
Conforme boletim divulgado no fim da tarde desta quinta, o volume de chuva chegou a se aproximar de 130 milímetros em apenas 24 horas em cidades da Região Central do Estado, como Faxinal do Soturno e Agudo, provocando alagamentos e danos em estruturas.
Fonte: Correio do Povo
